Formação que transforma: fortalecendo a identidade e atuação do coordenador pedagógico

Nem sempre a gente repara, mas a escola é costurada por presenças que passam quase despercebidas — fios silenciosos que organizam o tempo, acalmam o choro, preparam o material, anotam uma observação no caderno e reinventam a aula quando algo não dá certo. Essas presenças arrumam cadeiras, planejam encontros, escutam pais no corredor e transformam o silêncio em atenção.

Entre as tantas educadoras e educadores que realizam essas tarefas estão os/as coordenadores/as pedagógicos/as, que, na maioria das vezes, são mulheres, embora tenhamos alguns homens que também atuam nessa função, principalmente no Ensino Médio e anos finais do Ensino Fundamental. São pedagogos/as, coordenadores/as, supervisores/as e tantos outros nomes que recebem nos diferentes territórios, dificultando, inclusive, o fortalecimento da sua identidade enquanto coordenador/a pedagógico/a.

São pessoas que escolhem cuidar da aprendizagem como prática profissional e de vida, mas que nem sempre se sentem preparados/as para todas as tarefas que recaem sobre eles/as como: acompanhar, orientar, planejar, analisar, incluir, acolher, cuidar, entre tantas outras demandas do universo escolar. Por isso, é muito importante que as lideranças da secretaria de educação ou os/as mantenedores/as das escolas coloquem a formação desses/as agentes como algo prioritário em suas agendas.

Pensar na formação do coordenador/a pedagógico/a contribui diretamente para a qualificação nas práticas pedagógicas das escolas, já que é dele a responsabilidade de formar a equipe docente em seu fazer pedagógico.

Além disso, sua formação transborda para outros momentos da rotina, como nas histórias contadas no recreio, nas práticas compartilhadas em uma formação, no olhar atento que percebe quando uma criança se afasta.

Por isso, é importante cuidar, também, de quem ajuda a tecer a escola por dentro. E lembrar que a formação docente, nem sempre valorizada como deveria, precisa prepará-los/as para esse ofício, dando a eles o repertório necessário para desenvolver a sua função da melhor maneira possível, além de garantir reconhecimento e políticas públicas que fortaleçam a profissão.

Porque a escola só acontece — e acontece bem — quando quem atua nela tem voz, apoio e formação de qualidade.

———-

Para saber mais sobre como a Elos pode apoiar a sua rede ou escola com essas formações, acesse nossa página ou escreva para elos@eloseducacional.com e agende uma conversa para entendermos melhor a demanda do seu território.

Clique aqui e aproveite para ler também:

“Coordenação pedagógica: mediação, intencionalidade e compromisso com a aprendizagem“

Escrito por Claudia Zuppini Dalcorso