A Educação Física e a resistência das brincadeiras tradicionais nos tempos atuais

por Cassia Manchini

25/05/2021

Já nos tempos do Homem da caverna, as pessoas brincavam. É possível saber disso, pois eles registravam nas cavernas suas brincadeiras em forma de desenho.

A partir deste tempo, as brincadeiras e os jogos foram se desenvolvendo com o desenvolvimento do ser humano, de acordo com o tempo histórico, com o local que vivia e com a cultura que produzia e está presente até hoje em todas as civilizações do mundo

E agora, os jogos e brincadeiras tradicionais, que há milhares de anos resistem às mudanças históricas e culturais, correm o risco de desaparecer.

Isso porque com as transformações do espaço urbano, com um espaço físico menor e as pessoas cada vez mais fechadas nas suas casas e com cada vez mais acesso ao ambiente tecnológico, com mais tempo em frente às telas (TV, celular, tablet, computadores, videogames) as crianças do mundo todo brincam menos com os colegas e familiares.

A escola tem um papel fundamental e deve ser referência para a manutenção das brincadeiras tradicionais, mesmo neste tempo de isolamento social.

É sabido que as brincadeiras e jogos são muito importantes para o desenvolvimento das crianças e para se estabelecer relação com a cultura local, do seu país e do mundo. Brincar nos transporta para um mundo imaginário de alegria e novos aprendizados e conhecimentos, por isso é considerada uma das necessidades básicas da criança e essencial para o seu desenvolvimento integral.

Vamos relembrar (ou conhecer) uma brincadeira muito desafiadora que podemos propor aos alunos, tanto nas aulas presenciais, quanto neste contexto remoto, para que possam fazer em suas casas? É a brincadeira de “pular elástico”.

Pular elástico é uma brincadeira antiga que nos convida à diversão e exige de nós muita coordenação motora, equilíbrio, agilidade e claro, alegria.

Aqui no Brasil, nos anos 80, era moda, em todo lugar podíamos observar crianças e até adultos brincando de pular elástico.

É uma brincadeira que surgiu há muito, muito tempo atrás, estima-se que na Idade Média e que tenha surgido no Continente Africano e se espalhado pelo mundo.

No Brasil, a brincadeira de pular elástico é conhecida por muitos outros nomes, entre eles temos: chocolate, bicicleta, capoeira, vassoura, vassourinha, pingue pongue, laranjinha, espaguete, enfim, são mais de 30 nomes diferentes!

Existem também muitas variações e, algumas vezes, estes nomes indicam como pular elástico: para cada sílaba, o brincante dá um salto ou em cima do elástico, ou dentro, ou fora.

De comum podemos indicar que, em todas as variações, ao concluir uma fase, uma sequência de saltos, o elástico sobe um pouquinho. Ele começa sempre perto dos pés, podendo subir até o pescoço.

Também há variações onde utilizamos o pescoço, a cabeça ou os braços para mover o elástico.

 

Vamos aprender a pular elástico?

Você vai precisar de:

 

Como pular elástico:

 

Quer acessar a atividade completa para propor aos seus alunos?

Clique no link e faça o download. Não esqueça de orientar os pais ou responsáveis de como poderão apoiar as crianças nesta tarefa. Se puderem participar juntos, será uma ótima oportunidade de integração entre a família.

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